domingo, 16 de fevereiro de 2014

We Need Libraries

Agradeço ao professor e a todos os colegas o apoio, a partilha e a motivação. Deixo-vos com um vídeo muito engraçado que promove a importância e a necessidade das bibliotecas. Fiquem bem

In 2012, One Man And His Beard released a song “We Need Libraries” to coincide with National Libraries Day, but most importantly, to protest against alarming cuts to the library services in UK and around the world.
Now, Chris Arkley from Out of the Ark Productions created a great video for the song. It features pictures of happy library lovers from all over the world showing their library cards.

REFLEXÃO FINAL



A verdadeira alfabetização computacional não é apenas saber como usar o computador e as ideias computacionais. É saber quando é apropriado fazê-lo."
Papert

Ao longo deste semestre, a unidade curricular Tecnologias de Informação e Comunicação em Ambientes Educativos, proporcionou-me múltiplas leituras e reflexões sobre temáticas diversas: as TIC como estratégia de aprendizagem, o blended-learning enquanto dispositivo pedagógico de aprendizagem à distância, as classes virtuais (os MOOC, por exemplo), as TIC e a Biblioteca Escolar, a utilização da imagem fixa e fílmica como instrumento e estratégia no processo de ensino-aprendizagem.
O blog constituiu-se como instrumento de recolha de diferentes documentos de trabalho (artigos. PPT, vídeos, filmes) que estiveram na base da participação nos diferentes fóruns, como espaço de leitura e reflexão sobre temas estudados e como espaço de partilha. A sua organização seguiu a das temáticas estudadas ao longo do semestre.
A sala virtual de aprendizagem revelou-se um espaço de interação ativo e dinâmico, proporcionando momentos de verdadeira aprendizagem, através da troca assíncrona de opiniões, da partilha de experiências pessoais que certamente enriqueceram os seus participantes. O professor manteve-se presente, proporcionando materiais diversificados como base de estudo, motivando os fóruns com sugestões, encorajando novos rumos de pesquisa, apoiando os comentários e as descobertas que se iam fazendo.
É um facto que, apesar de alguns constrangimentos, as plataformas de aprendizagem no EAD, oferecem novas formas de aprender, mais atrativas, criativas, acessíveis a todos, num ensino mais democrático. O aluno virtual lidera a sua aprendizagem, impondo o seu ritmo e adequando os seus interesses.
As tecnologias estão aí, vieram para ficar. Impuseram-se nesta sociedade de informação e são uma mais-valia na produção e aquisição de conhecimento. Elas representam a inovação pedagógica nos processos de aprendizagem,proporcionando os meios necessários para aprender aobterainformação para construir o conhecimento e adquirir competências.
Sem deslumbramentos, é nossa obrigação utilizá-las critica e criteriosamente para que cumpram a sua função.

A utilização Pedagógica de vídeos e de filmes



 
O vídeo e os filmes são tecnologias que vão despertando algum interesse na prática docente, embora ainda de uma forma um tanto incipiente.
São duas tecnologias acessíveis, potencialmente motivadoras, capazes de captar facilmente o interesse dos alunos. A sua introdução deve fazer-se de forma gradual, desde os primeiros anos, para que o aluno crie o hábito de ler e entender esta forma de representação.
São múltiplos os seus benefícios. Segundo Carvalho (1998), a experiência audiovisual exerce uma função informativa alternativa, mais próxima da realidade, à medida que permite exemplificar conceitos abstractos, ampliar concepções e pontos de vista, simplificar a compreensão da realidade e estimular a reflexão sobre acontecimentos, a partir do contacto com imagens.
Para que o vídeo e/ou o filme cumpra as suas funções a nível educacional é necessário ter em atenção alguns pontos fundamentais. O docente deve realizar uma reflexão prévia que o leve a encontrar as razões que justifiquem a sua utilização. Devem ser definidos os objectivos a atingir, de acordo com os conteúdos do ensino e aprendizagem, como também do público. É também necessário depois de ver e rever, "dissecar" e para isso precisamos de fornecer aos estudantes ferramentas de apoio.
Ferrés (1998) define alguns critérios para a sua utilização na sala de aula:
a) É necessário promover mudanças nas estruturas, isto é, redefinir o olhar e o fazer pedagógico, os quais incorporam o audiovisual como mero auxiliar na prática educacional quotidiana.
b) Como meio tecnológico, o vídeo não substitui o docente, entretanto, pode promover mudanças na função pedagógica deste.
c) Para que haja um bom aproveitamento das potencialidades do vídeo, é imprescindível que os docentes saibam fazer um bom uso da utilização do meio.
d) Usar o vídeo como recurso audiovisual não significa abandonar os meios didácticos tradicionais, porém, sugere um redireccionamento da função destes. Um bom uso dos recursos didácticos na prática pedagógica – seja de tecnologias avançadas ou tradicionais - deve levar em consideração as condições e atributos de cada meio, a adequabilidade ao conteúdo e as características dos alunos.
e) A inserção de um determinado audiovisual deve estar voltada à impulsão do processo, tendo o aluno como centro. Caso contrário, o vídeo torna-se um mero ilustrador do discurso do docente;
f) Nenhuma tecnologia é boa ou má por si só. A eficácia e os resultados dependerão do uso que se fizer dela. Assim, também ocorre com o vídeo: a sua eficácia educativa será directamente proporcional ao uso que se fizer dele;
g) O uso coerente do vídeo - como recurso audiovisual comprometido com a ruptura das práticas pedagógicas tradicionais - deve centrar-se mais no processo e menos no produto. O docente que faz uso do vídeo com essa consciência procura extrapolar a simples exibição de programas, envolvendo o aluno para que este participe do processo, seja criando novos materiais, seja interferindo de maneira criativa em materiais já existentes;
h) Como todo meio de comunicação, o vídeo tem uma forma de expressão autónoma. Nesse sentido, pode-se inferir que a escola deve determinar as funções de cada meio, de forma que estes estejam adequados aos objectivos e ao funcionamento de sua lógica interna;
i) Quanto mais acesso o aluno tiver à tecnologia do vídeo, no sentido de manipulá-la criativamente, pesquisar, fazer experiências que permitam a descoberta de novas formas de expressão, maior será a eficácia didáctica desse recurso.

“No ensino pela imagem, esta deve ser instrumento de comunicação, de informação, e conhecimento, de fator de motivação, de discurso, de ensinamento, meios de ilustração da aula, utensílio de memorização e de observação do real”. (Duborgel, 1992
  Concluindo podemos dizer que, hoje em dia, o recurso à imagem na sala de aula é extremamente importante, pois permite uma dinamização criativa, inovadora e estimulante, promovendo a participação ativa dos alunos, numa escola que se quer no século XXI.

Grelha de Observação e Análise de Imagens Fílmicas



“Somos consumidores de imagens; daí a necessidade
De compreendermos a maneira como a imagem comunica
E transmite as suas mensagens; de facto, não podemos
Ficar indiferentes a uma das ferramentas que mais dominam
A comunicação contemporânea.”
Martine Joly

Grelha de Observação e Análise de Imagens Fílmicas
Ano: 9º
Disciplinas: Português e História

Antes de ver o filme- Preparação/Planificação
Antes da visualização do filme o professor tem de proceder à preparação e à planificação:
  • Seleciona o filme;
  • Verifica se é adequado ao(s) objetivo(s) a atingir;
  • Prepara as atividades a desenvolver;
  • Constrói materiais pedagógicos de apoio (guião de leitura do filme e grelha de observação).
 Observação.
Título do filme
O Pianista
Género

Realizadores

Ano

Idioma

Legendas

Temas (conteúdos programáticos)

Narrativa do filme

Durante o filme- Visualização, leitura e análise
Os alunos preenchem a grelha de análise do filme o que os motiva para uma visualização mais proativa.
Descrição do contexto e das situações

Ideias principais

Palavras-chave



Depois do filme- Debate e Reflexão
Os alunos preenchem a parte da grelha de análise do filme referente à pós-visualização do filme procedendo-se de seguida:
-à apresentação das reflexões individuais;
-à discussão;
-e à conclusão.
O que aprendeste com o filme

Do que gostaste mais


Do que gostaste menos

Conceitos chave

Sugestões de temas ou de filmes

Questões para reflexão